Trabalho, trabalho... Bah!

Pois é, de volta ao trabalho a sério. Parece inevitável. Mas para aqueles boémios, que, como eu gostam de aproveitar a vida, aqui fica um pequeno jogo para relaxar.
Aviso: este jogo pode tornar-se irritante, ofensivo e até viciante. Tudo o que um jogo deve ser para nos abstrair da realidade, não?



KompoZer

O KompoZer é um editor de HTML desenvolvido pela Source Forge. Baseado no software Nvu, da Linspire, permite editar páginas HTML ao gosto do utilizador, ao mesmo tempo que expõe o código da página. Depois de terminada, permite carregar páginas para o W3C Validator Service que faz as verificações de conformidade.

Aviso: a primeira reacção de muitos utilizadores pode ser resumida em “What the-?”. Se nunca utilizaram nada parecido a um editor HTML, então, grátis ou não, muito dificilmente irão conseguir utilizar este programa sozinhos (super-génios da informática não foram contabilizados nesta estatística). Felizmente, é para isso que existe a internet: vão procurar uns tutoriais, e poderão entender todas as funções muito mais facilmente.

É possível alterar algumas posições, mas sem entender todas as funções, não será certamente boa ideia alterar tudo. A configuração inicial existe por alguma razão! Mas após compreender melhor o programa é possível alterar a disposição de certos ícones, embora o software não permita grandes alterações.

Assumindo que conhecem o que cada ícone quer dizer/faz, são muito facilmente identificáveis, visto serem distintos do fundo e serem de tamanho razoável. É possível alterar a linguagem utilizada, mas pode ser necessário instalar extensões, visto não existirem muitas disponíveis de base (cerca de 13).

O KompoZer é, indiscutivelmente, um editor complexo. Faz o que é anunciado, e como o faz depende mais de quem o utiliza do que do programa em si. No entanto, como todos os programas grátis, é facilmente suplantado por versões profissionais.


Gostas do programa? Também o queres ter? http://www.kompozer.net/

Windows Movie Maker

O Windows Movie Maker é um programa de edição de vídeo criado pela Microsoft e actualmente é grátis, se o utilizador possuir qualquer versão compatível de Windows. É um programa de edição de vídeo muito básico, que permite sincronizar música e vídeo, juntar vários clips ou editar clips já existentes, etc.

Muito fácil de utilizar. Todo o texto “técnico” está simplificado, e criar um filme é tão fácil como “arrastar os clips para a linha do tempo, escolher transições e música. Publicar.”. É muito intuitivo e todas as funções são facilmente descobertas e utilizadas.

Apesar de ser possível definir as áreas ocupadas por cada menu, o programa é bastante restrito. Talvez daí derive a sua facilidade de uso: o programa praticamente leva o utilizador pela mão.

Ícones muito visíveis e texto com um tamanho respeitável. Para além disso, os menus são facilmente distinguidos e existe possibilidade de alterar a linguagem utilizada.

É uma maneira fácil e acessível para editar vídeos, e é precisamente por isso que pode falhar. Embora para novos utilizadores apresenta ferramentas mais do que suficientes, os utilizadores mais avançados rapidamente poderão ficar rapidamente frustrados com a falta de opções mais avançadas.



Gostas do programa? Também o queres ter? Bem, se tiveres Windows, então já o deves ter. Se não… tenho a certeza que existem muitos editores de vídeo por aí.

Audacity

O Audacity é um editor digital de áudio criado pela Source Forge. É utilizado para editar ou criar ficheiros áudio, utilizando os formatos WAV, MP3, Ogg Vorbis e outros. É possível editar áudio individualmente, em conjunto, ou apenas para “corrigir” quaisquer ficheiros de música (redução de ruído de fundo, editar partes).

Para novos utilizadores, pode ser tão confuso como intuitivo. Após alguma exploração, é fácil importar músicas para o programa e edita-la a um nível básico. Utilizar as funções mais avançadas de mistura, efeitos, etc. é mais difícil, sendo talvez necessário consultar um manual.

A estrutura do programa é fixa, até certo ponto. Para a correcta utilização do programa e evitar que certas funções entrassem em conflito, muitos menus e funções estão “presos”. É limitativo até certo ponto, mas não prejudica a utilização do programa. Por outro lado, outras funções possuem uma maior flexibilidade.

A maioria dos botões são bastante intuitivos e visíveis, embora alguns possa ser confusos. O gráfico onde é mostrado o áudio também contrasta bastante com o fundo, tornando-se bastante visível. É também possível alterar o idioma do programa.

Sendo um software livre, é normal que não apresente tantas funções como editores profissionais, mas acaba por cumprir bastante bem a sua função, permitindo uma boa edição, nomeadamente destinada para utilização amadora.



Gostas do programa? Também o queres ter? http://www.audacity.sourceforge.net/

Paint.NET

O Paint.NET é um programa freeware de manipulação e edição de imagem e fotografias. É um programa gratuito, sendo uma alternativa a software semelhante (Photoshop, por exemplo). Foi desenvolvido para a plataforma .NET Framework, sendo necessário possuir essa plataforma instalada no computador para a sua utilização (para Linux, é necessário recorrer ao projecto Mono). Foi desenvolvido para a Microsoft por Rick Brewster a 6 de Maio de 2004. Actualmente, encontra-se na versão 3.5.2, sendo possível acrescentar funcionalidades através de plugins.

Certas funções são cópias de opções com as quais muita gente é familiar, devido ao programa Paint da Microsoft. Assim, a um nível mais básico, é fácil de começar a utilizar. Porém, as opções mais avançadas requerem um maior conhecimento de terminologia específica, e algumas delas podem ser confusas de utilizar para novos utilizadores.

A possibilidade de mover ou remover janelas de opções permite um certo nível de personalização, mas a impossibilidade de mudar atalhos de teclado pode ser vista como um ponto negativo.

O texto apresentado é bastante visível, e os ícones são bastante visíveis, e contrastantes com o fundo. Existe também a possibilidade de alterar a língua do software.

Como editor de imagens, o Paint.NET trata-se de um programa que fornece ferramentas básicas. É um bom programa para que começa a tratar imagens, mas os utilizadores mais experientes irão beneficiar mais de outros programas, tecnologicamente mais “poderosos”. Mesmo assim, é um bom programa, tendo em conta que é grátis, enquanto que programas mais avançados são pagos.


Gostas do programa? Também o queres ter? http://www.getpaint.net/

Inkscape

O Inkscape é um editor gráfico vectorial desenvolvido por The Inkscape Team, baseado num programa chamado Sodipodi (é, portanto, um fork). Trata-se de um software livre, sem custos de utilização e utilizável por várias plataformas (Windows, Moc OS X e Unix). Tem como objectivo (segundo os seus programadores) de ser uma potente ferramenta gráfica, mantendo a capacidade de trabalhar com standards XML, SVG e CSS.

Existe um grande número de opções disponíveis, sendo que as mais importantes se encontram destacadas. A maioria está identificada por ícones indutivos (o símbolo do quadrado desenha, obviamente, um quadrado), mas as opções mais avançadas requerem algum conhecimento do sistema e terminologia específica.

Embora permita que as várias barras de opções sejam arrastadas para onde o utilizador entender, não é possível atribuir novos atalhos às várias opções nem criar preferências (opções mais utilizadas).

Os ícones são facilmente distinguíveis, e as opções são facilmente visíveis. É relativamente fácil encontrar uma opção nos vários menus, que não estão demasiado cheios de opções. Assim, é fácil de encontrar as opções pretendidas, tendo em conta que se sabe onde procurar e o que se quer fazer…

O programa publicita fazer imagens vectoriais, e é isso que faz. Apresenta um vasto leque de opções, sendo um bom programa para amadores e iniciados. Para profissionais, provavelmente fica atrás de outros programas pagos.



Gostas do programa? Também o queres ter? http://www.inkscape.org/

Realidade Virtual

Há uns anos, a realidade virtual era algo do domínio da ficção científica. Actualmente, sabemos que é bem real... o conceito, não a “realidade”. Hoje em dia, podemos criar qualquer cenário que possamos imaginar e, graças à tecnologia, vivencia-lo. Muito utilizada na indústria dos videojogos, a realidade virtual é também uma importante ferramenta de ensino: muitas profissões requerem que os profissionais tenham experiência na área mas, como no caso dos pilotos de aeronaves, existem muitos riscos em deixar alguém inexperiente assumir o controlo; aí, é possível recorrer à realidade virtual para submeter pessoas a situações “reais”, mas sem o risco “real”.


Existem dois tipos de realidade virtual: imersiva e não-imersiva.


O primeiro tipo é a realidade virtual do tipo “Matrix”, se é que é possível fazer essa comparação. No filme, milhões de pessoas estavam ligadas a máquinas que simulavam, sem que ninguém se apercebesse, uma realidade na qual viviam. Mas conspirações à parte, existem outros tipos de realidade virtual imersiva que não envolvam máquinas que estejam a tentar conquistar o mundo. Periféricos como capacetes podem ser utilizados para simular várias situações, dando a sensação de que a pessoa se encontra realmente lá. Ou seja, é imersiva porque simula completamente a experiência, fazendo a pessoa acreditar que se encontra realmente na realidade simulada.


A realidade virtual não imersiva é muito mais comum. Está presente em quase todos os jogos que existem, por exemplo. Tratam-se igualmente de situações simuladas, mas não põem a pessoa totalmente dentro da experiência, sendo usado um comum monitor para o caso.

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