Há uns anos, a realidade virtual era algo do domínio da ficção científica. Actualmente, sabemos que é bem real... o conceito, não a “realidade”. Hoje em dia, podemos criar qualquer cenário que possamos imaginar e, graças à tecnologia, vivencia-lo. Muito utilizada na indústria dos videojogos, a realidade virtual é também uma importante ferramenta de ensino: muitas profissões requerem que os profissionais tenham experiência na área mas, como no caso dos pilotos de aeronaves, existem muitos riscos em deixar alguém inexperiente assumir o controlo; aí, é possível recorrer à realidade virtual para submeter pessoas a situações “reais”, mas sem o risco “real”.
Existem dois tipos de realidade virtual: imersiva e não-imersiva.
O primeiro tipo é a realidade virtual do tipo “Matrix”, se é que é possível fazer essa comparação. No filme, milhões de pessoas estavam ligadas a máquinas que simulavam, sem que ninguém se apercebesse, uma realidade na qual viviam. Mas conspirações à parte, existem outros tipos de realidade virtual imersiva que não envolvam máquinas que estejam a tentar conquistar o mundo. Periféricos como capacetes podem ser utilizados para simular várias situações, dando a sensação de que a pessoa se encontra realmente lá. Ou seja, é imersiva porque simula completamente a experiência, fazendo a pessoa acreditar que se encontra realmente na realidade simulada.
A realidade virtual não imersiva é muito mais comum. Está presente em quase todos os jogos que existem, por exemplo. Tratam-se igualmente de situações simuladas, mas não põem a pessoa totalmente dentro da experiência, sendo usado um comum monitor para o caso.
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