Realidade Virtual

Há uns anos, a realidade virtual era algo do domínio da ficção científica. Actualmente, sabemos que é bem real... o conceito, não a “realidade”. Hoje em dia, podemos criar qualquer cenário que possamos imaginar e, graças à tecnologia, vivencia-lo. Muito utilizada na indústria dos videojogos, a realidade virtual é também uma importante ferramenta de ensino: muitas profissões requerem que os profissionais tenham experiência na área mas, como no caso dos pilotos de aeronaves, existem muitos riscos em deixar alguém inexperiente assumir o controlo; aí, é possível recorrer à realidade virtual para submeter pessoas a situações “reais”, mas sem o risco “real”.


Existem dois tipos de realidade virtual: imersiva e não-imersiva.


O primeiro tipo é a realidade virtual do tipo “Matrix”, se é que é possível fazer essa comparação. No filme, milhões de pessoas estavam ligadas a máquinas que simulavam, sem que ninguém se apercebesse, uma realidade na qual viviam. Mas conspirações à parte, existem outros tipos de realidade virtual imersiva que não envolvam máquinas que estejam a tentar conquistar o mundo. Periféricos como capacetes podem ser utilizados para simular várias situações, dando a sensação de que a pessoa se encontra realmente lá. Ou seja, é imersiva porque simula completamente a experiência, fazendo a pessoa acreditar que se encontra realmente na realidade simulada.


A realidade virtual não imersiva é muito mais comum. Está presente em quase todos os jogos que existem, por exemplo. Tratam-se igualmente de situações simuladas, mas não põem a pessoa totalmente dentro da experiência, sendo usado um comum monitor para o caso.

O Programa Mais Fácil do Mundo

Continuando a minha entrada anterior, embora existam programas abominavelmente difíceis de usar, existem outros que são ridiculamente fáceis. Totalmente automáticos, precisam apenas de umas instruções básicas e “presto”, trabalham totalmente sozinhos para fazer aquilo que mandamos. Como uma espécie de escravos informáticos, com a diferença de não se queixarem (embora possam por vezes “rebentar” o computador). São aqueles programas que nos lembram que o computador é que trabalha para nós, e não o contrário.
Um dos programas mais fáceis que já usei foi o InstallShield. Instalar programas é com certeza uma tarefa árdua, mas com este programa é só fazer duplo clique, “Next” e já está. Quer demore uns segundos ou algumas semanas, o programa que eu quero fica instalado no meu computador. E a melhor parte é que quem se esforça é a máquina, não eu.

O Programa Mais Difícil do Mundo


Todos nós já nos deparámos com alguns programas difíceis de usar. Instalações confusas, menus estranhos e opções que não percebemos. Mas existem alguns terríveis. Na verdade, realmente horrorosos. Que nos deixam ficar a olhar para o ecrã como completos iletrados, tal e qual completos ignorantes.
Pessoalmente, uma das piores experiências com programas desses foi o meu primeiro contacto com o Photoshop. Desde criar um ficheiro novo a perceber como funcionam todas as funções, opções e estilos… A falta de conhecimento da linguagem “técnica”, juntamente com a quantidade titânica de opções de formatação fazem deste programa um dos mais difíceis de começar a utilizar. O Photoshop faz tanta coisa que o impacto para um utilizador novato é igual a ir contra uma parede de tijolos. Metaforicamente, é claro.
Com o tempo, prática e a sempre presente Internet, consegui finalmente perceber as funções básicas e até me fui aventurando nas mais avançadas. Agora, parece de facto um programa fácil de usar. Mas inicialmente era um caos. A cada botão que carregava, abria mais três janelas de opções. A certo ponto, consegui até desligar o programa sem perceber como.

Evolução das GUI: Parte 5

Confusos? Falta algum programa? Ou simplesmente não há paciência para ler imensas paredes de texto? Felizmente, aqui fica um pequeno resumo em vídeo para aqueles com paciências mais curtas.

Evolução das GUI: Parte 4


A partir da década de ’90, apenas 3 grandes companhias resistiam: a Windows, a Macintosh e a Apple. Com o Windows 95, provavelmente um dos programas mais vendidos de sempre, a Microsoft destacou-se da concorrência. Rapidamente seguida pela Apple, com o seu Aqua, um programa visualmente muito apelativo, tornando-se um sério concorrente para a Microsoft.

Nos últimos anos, têm sido criadas várias versões desses programas: nomeadamente o Windows, que tem apresentado versões a um ritmo regular (’98, XP, Vista e o recente Windows 7). Prevê-se que sejam criadas GUIs cada vez mais interactivas e compreensivas, criando novos “padrões” para o futuro. Afinal, desde cartões picotados até aos gráficos aprimorados do Windows, as GUIs têm evoluído muito. Podemos assumir que a tendência se manterá…

Evolução das GUI: Parte 3


Um dos grandes avanços na área das GUI veio com o Windows: menus separados para cada aplicação, janelas separadas e “scrollbars”. Lançado em 1985, é considerado um precursor para todas as GUIs futuras. Os anos seguintes foram marcados por um grande número de GUIs, nomeadamente da Windows e da Apple, que representavam duas das grandes “potências” da área (o que incluiu um processo por parte da Apple contra a Windows), mas muitas outras empresas lançavam produtos para o mercado: o DeskMate, da Tandy; GEM, da Digital Research; Amiga, da Commodore e o GEOS da Berkely Softworks.

Mas uma das grandes revoluções veio com o X Window System, criado pelo MIT. Era um “manager de janelas”, a apresentava o primeiro desktop como os conhecemos hoje. É claro que essa invenção levou a uma nova vaga de GUIs…

Evolução das GUI: Parte 2


Depois dos avanços feitos por Englebart, várias companhias começaram a investir no seu conceito. Uma das primeiras GUIs a serem desenvolvidas foi o Alto e o Smalltalk da Xerox, que em conjunto funcionavam como uma versão primitiva a preto e branco das GUIs actuais, mas como se mostraram caros de mais para o público em geral, foi lançada um versão simplificada: o Xerox Star, de 1981, que implementou a capacidade de sobrepor janelas. Mas, embora revolucionário, foi rapidamente ultrapassado por outros concorrentes. A Lisa da Apple, de 1983, teve um grau de sucesso e aceitação moderado, e embora possuísse algumas características importantes, iria ser ultrapassada por um colosso emergente das GUI: o Windows.

Evolução das GUI: Parte 1


Quantos de nós saberiam usar um computador sem rato? E sem teclado? E sem um ecrã todo arranjado com ícones correspondentes aos programas que queremos executar? Pois, mas era assim antes da invenção dos GUI (Graphic User Interface), quando os computadores eram monstros de metal e luzes a piscar, que trabalhavam através de cartões com furos.

Embora o conceito de uma interface interactiva já tivesse sido sugerido muito antes da invenção de computadores digitais, por Vannevar Bush, só no ano de 1968 é que apareceu algo remotamente parecido ao computador moderno: o oN-Line System (ou NLS), de Douglas Engelbart. Incluía um ecrã onde mostrava os programas, um teclado, um conjunto de cinco botões com várias funções e até um rato. Era, para a época, um avanço enorme, para além de ser algo que parecia sair de um programa de ficção científica. Embora o trabalho de Engelbart tenho sido abruptamente interrompido devido à falta de fundos, o seu trabalho inspirou os futuros avanços do conceito de GUI.

Linguagem Java

Segundo várias fontes na Internet, podemos resumir a linguagem Java como:

Java é uma linguagem de programação orientada para objectos, desenvolvida na década de 90 por uma equipa de programadores chefiada por James Gosling, na empresa Sun Microsystems. Ao contrário das linguagens convencionais, que são compiladas para código nativo, a linguagem Java é compilada para um "bytecode" que é executado por uma máquina virtual. A linguagem de programação Java é a linguagem convencional da Plataforma Java, que não é a sua única linguagem.


Aqui fica um exemplo de uma operação de soma de dois números em Java:

import javax.swing.JOptionPane;
public class Soma
{
public static void main(String[]args)
{
//
String numeroA, numeroB;
int numero1, numero2, soma;

//
numeroA = JOptionPane.showInputDialog("Entre com o
primeiro número inteiro");
numeroB = JOptionPane.showInputDialog("Entre com o
segundo número inteiro");

//
numero1 = Integer.parseInt(numeroA);
numero2 = Integer.parseInt(numeroB);

//efetua a soma dos números
soma = numero1 + numero2;

//
JOptionPane.showMessageDialog(null,"A soma dos números
é: " +
soma,"Resultado",JOptionPane.PLAIN_MESSAGE);
}
}

Linguagem C++

O C++ é uma linguagem de programação de alto nível . Desde da década de 1990 que é uma das linguagens comerciais mais populares, sendo bastante usada também na academia pelo seu grande desempenho e base de utilizadores. Foi desenvlovida por Bjarne Stroustrup em 1983 no Bell Labs.

Aqui fica um exemplo de um programa de soma de dois números:

#include // standard input output header file
#include
main()
{
int a,b,c;
clrscr();
printf("enter any number");
scanf("%d",&a); // or cin >> a
printf("enter any number");
scanf("%d",&b);
c=a+b;
printf("%d",c);
getch();
}

Linguagem Assembly

Uma linguagem de montagem ou assembly é uma notação legível por humanos
para o código de máquina que uma arquitectura de computador específica usa. A
linguagem de máquina, que é um mero padrão de bits, torna-se legível pela substituição dos valores em bruto por símbolos chamados mnemónicos.

É uma curta descrição do que é o assembly, uma linguagem de programação criada em na década de 1950, sendo bastante complexa, pois requere que o utilizador "programe" directamente o computador para realizar qualquer função. Para ilustrar a complexidade desta linguagem, aqui fica um exemplo de um programa utilizado para somar dois números:



Processamento de Linguagem Natural

O processamento de linguagem natural é uma divisão da inteligência artificial que tenta tornar possível aos computadores compreender a linguagem humana natural, ou seja, a linguagem que os seres humanos utilizam dia-a-dia. Involve programação muito complexa, de modo a permitir que computadores possa compreender a ambiguidade da linguagem humana e actualmente encontra-se em desenvolvimento, embora ainda longe estar funcional.

Novamente, para uma explicação mais completa, podemos recorrer à sempre presente Wikipédia e aos seus conhecedores contribuintes:

Processamento de linguagem natural (PLN) é uma subárea da inteligência
artificial e da linguística que estuda os problemas da geração e compreensão
automática de línguas humanas naturais. Sistemas de geração de linguagem natural
convertem informação de bancos de dados de computadores em linguagem normalmente compreensível ao ser humano, e sistemas de compreensão de linguagem natural convertem ocorrências de linguagem humana em representações mais formais, mais facilmente manipuláveis por programas de computador.

Na teoria, o processamento de linguagem natural é um método atractivo para
interacção homem-máquina. Sistemas mais antigos como SHRDLU, trabalhando com
“blocks worlds” restritos com vocabulários restritos, funcionaram muito bem,
levando pesquisadores a um excessivo optimismo, que mais tarde foi superado
quando o sistema foi aplicado a problemas mais realistas, envolvendo ambiguidade
e complexidade.


Embora distante, esta tecnologia já tem metas definidas. Segundo os especialistas, o processamento de linguagem natural irá, no futuro, ser utilizada para interpretar a linguagem natural, simplificação de texto, traduções automáticas e até a geração de linguagem natural por computadores.

Reconhecimento de Voz


O reconhecimento de voz é uma tecnologia que enfrenta grandes desafios. Ao contrário dos gestos ou das características biométricas, que são se traduzem em dados relativamente fáceis de interpretar, a voz humana apresenta um sem número de problemas.


Embora a ideia de poder controlar computadores através da voz seja um conceito extremamente tentador, conseguir criar um que funcione "bem" é uma tarefa bastante complexa. Existem programas que trazem palavras pré-definidas, que apenas conseguem reconhecer um número limitado de palavras, assumindo que o utilizador fala de uma maneira que o computador consiga entender. Existem também programas que podem ser "ensinados", ou seja, o utilizador pode configurar o programa para entender o seu tom de voz, pronuncia, palavras desconhecidas ao sistema e até a velocidade da fala. Embora seja muito mais eficientes que os seus concorrentes não "ensinados" demoram uma quantidade considerável de tempo a serem programados, tendo de ser programados para cada utilizador individualmente. É por isso que a maioria das empresas que utilizam este sistema prefere a versão mais propensa a erro pois, apesar de menos eficiente, pode ser utilizada por várias pessoas e é capaz de realizar tarefas, que embora simples, são necessárias (transferir chamadas, por exemplo).


Embora esta tecnologia já exista desde os anos 90, tem vindo a ser melhorada. Porém ainda existem vários problemas, sendo os mais flagrantes: a utilização (eficiente) por vários utilizadores; a dificuldade em reconhecer a entoação das frases (um humano percebe a diferença entre "Hoje!" e "Hoje?", um computador não); a interpretação de fonemas sensíveis a contexto e pronúncias (experimentem pedir a alguém do Porto para dizer "As vacas vão beber" a um computador... sem ofensa a qualquer nortenho é claro); ou a utilização correcta de pontuação.


A resolução de muitos destes problemas irá passar pelo desenvolvimento da inteligência artificial dos computadores. Mas por enquanto, o reconhecimento de voz é um tema que, perdoem-me por não arranjar uma punchline melhor, dá que falar...

Reconhecimento de Gestos

Uma área emergente da Informática é o reconhecimento de gestos. Através do uso de uma câmara, um computador pode captar os movimentos de um ou vários utilizadores, traduzir esses movimentos para dados e realizar variadas funções. Pode utilizar esses gestos para controlar um computador - o utilizador leva a mão até uma localização do computador e, por exemplo, acena-a, o que o computador interpreta como um comando para executar uma certa função - ou outros equipamentos, como realidade virtual, robótica, telemedicina e interface homem-máquina, só para dar alguns exemplos.

Existem várias empresas que actualmente tentam aperfeiçoar esta tecnologia, descobrindo novas e melhores maneiras de a apresentar ao público, enquanto resolvem os problemas que estão inerentes ao reconhecimento de gestos. O vídeo que se segue é de uma empresa que tem trabalhado em programas que usem estas técnicas e pode responder a várias perguntas que ainda existam. A não ser que não percebam inglês. Nesse caso irá levantar ainda mais questões.

Biometrica


Biometria, para aqueles que não conhecem o termo, é a palavra resultante da contracção de Bio (vida) com metria (medida). É portanto uma ciência que estuda a "medida da vida", ou seja, as proporções dos seres vivos e das suas atitudes, nomeadamente as humanas.
Os simpáticos senhores da Wikipédia dão-nos a seguinte definição de Biometria:


Biometria é o estudo estatístico das características físicas ou comportamentais
dos seres vivos. Recentemente este termo também foi associado à medida de
características físicas ou comportamentais das pessoas como forma de
identificá-las unicamente. Hoje a biometria é usada na identificação criminal,
controle de acesso, etc. Os sistemas chamados biométricos podem basear o seu
funcionamento em características de diversas partes do corpo humano, por
exemplo: os olhos, a palma da mão, as digitais do dedo, a retina ou íris dos
olhos. A premissa em que se fundamentam é a de que cada indivíduo é único e
possuí características físicas e de comportamento (a voz, a maneira de andar,
etc.) distintas.

A Biometria é aplicada em várias áreas, sendo as mais importantes as da segurança (fechaduras de impressões digitais, etc...) e na criminologia, com a qual muitos devem estar familiarizados graças às várias edições da série CSI.

O Nosso Mundo

Nos dias de hoje, onde as alterações climáticas pairam sobre a Humanidade, ameaçando mudar permanentemente a face do nosso planeta, e a maioria da população mundial vive em cidades cada vez mais extensas, mais altas e mais cinzentas, muita gente pode começar a esquecer a Natureza. Céus azuis, prados verdes e toda a parafernália de cores do mundo natural. E sendo este espaço um local dedicado (em parte) à reflexão pessoal, sinto que é um dever relembrar às pessoas a beleza escondida do mundo, que está para lá da vida urbana que muitos de nós levamos.
Crater Lake
Sandstone Falls
Home of the Brave

A View From Makapu'u

Alau Island Sunrise

Alguns pequenos exemplos do mundo em que vivemos e que, deliberada ou acidentalmente, nos arriscamos a esquecer ou perder. Dá que pensar....

I do not own any of these pictures. All images rights are reserved to their respective owners.

Portugal aos Portugueses... e daí, talvez não...


Durante um período de forte campanha eleitoral, é normal ver a frase "Portugal aos Portugueses". Em todo o lado. Cartazes, anúncios e até naqueles irritantes carros de campanha, que sempre me causaram grande estranheza. "Portugal aos Portugueses" veio para ficar.

Pois claro. É a nossa terra e já é nossa há muito tempo. O que levanta a questão: Quando é que deixou de ser nossa? Pois... Fomos governados pelos Filipes há uns séculos... Ou então estamos a falar do caríssimo Salazar...Talvez se trate exactamente disso. Estaremos a voltar à ditadura? Estará a democracia a ser sufocada? Talvez o nosso actual Governo seja a encarnação do Maior Português de Sempre (segundo o popular programa da RTP)?

Não! Sejamos realistas. Somos todos racionais aqui e como tal não acreditamos em ilusões como fantasmas, espíritos ou cortes nos impostos. Portanto, estas três palavras não são manifestações além-túmulo, mas apenas talvez uma campanha ligeiramente radical e semi-anárquica.

Mas pensemos por um momento. "Portugal aos Portugueses". Que implicaria isso? Bem, antes de mais teríamos de impedir a entrada de imigrantes e expulsar todos aqueles que já cá estão. A única consequência visível seria a grande redução do plantel das equipas nacionais. Para além do abandono de vários postos de emprego indispensáveis à vida moderna, mas isso são apenas danos colaterais quando comparados ao completo desastre que seria a época do Benfica.

Depois é claro que teríamos de passar nós próprios a tratar da administração nacional. Pessoalmente, confio plenamente no meu merceeiro para tratar das finanças nacionais. Até hoje nunca se enganou a fazer contas... Ou taxistas como embaixadores. Não? Portanto, para todos os que se queixam da aselhice dos órgãos políticos portugueses, para os aderentes do "Portugal aos Portugueses", para os que dizem "Até eu fazia melhor", deixo um pensamento. Se os políticos do nosso belo país, os homens e mulheres especializados em tomar decisões de calibre nacional, se eles as tomam tão mal como as massas o dizem, como estaríamos nós se fossem essas mesmas massas a decidir o orçamento de Estado ou a definir os impostos?

Portugal aos Portugueses? Mais valia virar espanhol....

Eu? EU?!!

Injustiça. Já me fazem exigências nos tópicos do meu jovem blog (blogue). Embora tenham decência suficiente para não inundar estas folhas com inúmeros comentários a acusar a minha inaptidão para a "Blogosfera" (que embora óbvia, continuo a negar), acusam-me por outros meios modernos de comunicação (código morse, por exemplo) de que, embora já tenha dito muito, ainda não me pronunciei sobre mim.

Assunto mais desinteressante. Não que seja uma pessoa enfadonha (longe disso, se não é demasiado pretensioso afirmar tal coisa), mas pelo facto de que não estar a planear dizer nada sobre mim. Nada de relevante pelo menos. O que, olhando para trás, torna toda a introdução acima um tremendo desperdício de espaço.A não ser que sejam pessoas extremamente desatentas, para não acusar de algo pior, já devem saber que o meu nome é Pedro. Estou obviamente a assumir que todos sabem ler o e-mail que se encontra algures neste blog. Ou talvez tenha criado um mail especialmente para levar pessoas a assumirem que me chamo Pedro. Realmente, isso levanta ainda mais questões...

Podem ver que gosto de falar. Muito. E deixo sempre alguma coisa por dizer, o que se torna óbvio se prestarem atenção à abundância de parênteses nos mesmos textos. Também se vê que tenho vários interesses. Aliás, tenho tantos que tive de criar um blog sobre nada. Vá-se lá perceber...Uma palavra final sobre mim, ou melhor, sobre este blog. Para além de todo o sarcasmo e ironia, e até algum maldizer, este blog também vai servir para trabalhar. Entenda-se, para eu trabalhar. Portanto, contem em ver de tempos a tempos algumas entradas peculiares sobre temas que talvez nunca vos interessem. Apenas umas pequenas pérolas de conhecimento espalhadas no meio de disparate sem fim (será mesmo?). Talvez até possam aprender alguma coisa...

Portanto, agora já sabem tudo o que há a saber sobre mim. Algumas coisas pelo menos. Ou melhor, quase nada. Mas merecem pelo menos alguma consideração por ler tamanha parede de texto. Parabéns! E, como sempre, cuidado com os borrões...

Pensamentos Soltos 00

De vez em quando irão ver uma entrada neste blog chamada Pensamentos Soltos. Será uma pequena frase destinada a fazer quem a leia pensar um pouco nela, nem que só por uns segundos. Basta pensar nela por um bocado, estimular um pouco as células cinzentas. Nada de muito complicado.

"Qual é o contrário do contrário?"

E por esta ser a primeira edição, cá vai um pensamento extra:

"Se alguém tivesse visão raio-X e conseguisse ver através de tudo, não iriam ver para lá de tudo e, na verdade, não ver nada?"

Blog(ue)

Este blog, ou "blogue" para os puritanos da nossa língua, já me foi dito ser estranho. Ligeiramente incompreensível até. E esta é a segunda mensagem. Pois é, o futuro mostra-se negro...

Para aqueles que ficaram mais confundidos, ou para os genuinamente lentos, Folhas sem Nada é na verdade uma expressão fácil de entender. Folhas: até aqui é fácil, são folhas (novamente, para os genuinamente lentos, são aquelas coisas onde se escreve, feitas de papel; claro que aqui não há papel, é tudo virtual... mas é melhor não complicar). Agora a parte difícil, sem Nada... Ora nada é... nada. Não existem coisas. Vazios se quiserem, já que o português, mesmo sendo muito complicado, apresenta uma quantidade incrível de sinónimos (para os mais mentalmente desafiados: palavras parecidas).

Agora o verdadeiro desafio. Folhas sem Nada. Bem, estas folhas não têm nada... logo podem ter qualquer coisas. Aliás, devem. Quanto não seja para encher espaço. Podiam continuar vazias, mas isso tornaria este blog (novamente, ou Blogue) deveras desinteressante. Pelo menos para que o lê.

Portanto, contém com desabafos, críticas e observações, sem qualquer lógica ou encadeamento. E claro, quem tiver algo a dizer, que o diga. Folhas são para escrever. Mas claro, atenção aos borrões... (novamente, para os mais lentos, tratam-se de borrões figurados; ou físicos, se prestarem pouca atenção à limpeza do vosso monitor).

Primeira Folha

A primeira palavra é sempre a mais importante. Pelo menos é a que causa mais impacto. Numa folha em branco ainda mais. Porém, aqui as folhas não têm nada. Já me fartei de folhas em branco. Podemos escrever lá tudo, mas existem demasiados cotovelos a bater no tinteiro.

Aqui as folhas não têm nada, portanto podemos cá por de tudo: as minhas palavras, as vossas, as de outros... sobre tudo. Aqui, o nada há de dar lugar a qualquer coisa. Nem que seja uma coisa estúpida.

Como autor pouco afamado de um blog ainda menos famoso, não tenho muito a dizer. Português de nascimento, por vezes de coração, dependendo das peripécias do Governo, das pessoas ou pelo menos, da selecção nacional. Mais direi no futuro, porque agora me falta tempo e paciência.

Por último, aqui podem escrever o que quiserem. Comentem. Mas atenção aos borrões...
2009 Folhas sem Nada - Powered by Blogger
Blogger Templates by Deluxe Templates
Wordpress theme by Dirty Blue